Comunidade das Irmãs Catequistas Franciscanas

Rua Cláudio Rech, 135 – Centro
95200-000 – Vacaria/RS
(54) 3231-1411

Comunidade das Irmãs Catequistas Franciscanas

Rua Libório Rodrigues, 124 – Apto 201 – Centro
95200-000 – Vacaria/RS
(54) 3232-0427

Nossa História

A Congregação das Irmãs Catequistas Franciscanas nasceu em Rodeio/SC, em 1915, para responder à necessidade de educação e catequese nas escolas paroquiais, frequentadas pelos filhos e filhas dos imigrantes italianos.

No início do século XX, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina/Brasil, muitas escolas eram mantidas pelas comunidades, sob a responsabilidade do pároco local. Mas começou a surgir um grande problema. Os professores, vindos com a imigração de 1875, estavam deixando seu posto e não havia quem os substituísse.

Para suprir a falta de mestres, Frei Polycarpo Schuen, pároco de Rodeio, após ter conversado com Frei Modestino Oecktering, dirigiu-se às moças da Pia União das Filhas de Maria e da Ordem Franciscana Secular. O apelo teve resposta. Primeiro Amábile Avosani, depois Maria Avosani e Liduina Venturi, apresentaram-se para atender as escolas da paróquia.

No dia 14 de janeiro de 1915, na Igreja de São Virgílio, próximo a Rodeio, as três jovens manifestaram a Frei Polycarpo a disposição de se consagrar ao Senhor e permanecer para sempre no serviço que tinham assumido. Outras jovens, animadas pelo mesmo ideal de vida, uniram-se às três primeiras e logo o grupo cresceu. Duas a duas, viviam nas comunidades do interior da paróquia. Dedicavam-se ao magistério escolar e à catequese, realizam as tarefas domésticas, cuidavam da capela e organizavam as orações. Completavam o dia com trabalhos hortigranjeiros. A casa, pequena e pobre, era simples como a casa dos colonos. As “Mestras”, como eram chamadas, viviam do jeito do povo simples do meio rural. O bispo de Florianópolis, Dom Joaquim Domingues de Oliveira, aprovou o grupo dando-lhe o nome de “Companhia das Catequistas”.

Nos primeiros tempos, as Catequistas tiveram o apoio das Irmãs da Divina Providência, especialmente através de irmã Clemência Beninca e Irmã Ambrosina Van Beck, que as orientaram no serviço da educação.
Na década de 1930, as escolas paroquiais foram assumidas pelo Estado. As Catequistas, completados os estudos exigidos, tornaram-se professoras de escolas públicas, característica conservada ainda hoje.

Nosso Carisma

“Seguir Jesus Cristo, assumindo sua vida e missão profética, como Franciscanas, na simplicidade, disponibilidade e alegria, em pequenas fraternidades inseridas no meio dos pobres, no serviço da Educação e Catequese, tendo em vista a construção do Reino de Deus”.

Nossa Missão

Como discípulos de Jesus Cristo e participantes de sua Igreja, Assumimos a missão de anunciar e tornar visível, na realidade de hoje, o Reino de Deus.
Nesta missão evangelizadora, a exemplo de Francisco e de Clara de Assis, destacamos a inserção no meio do povo, a paz e a integridade da criação, tendo em vista a construção da irmandade universal.
Durante muitos anos, realizamos o serviço especifico da educação e da catequese, próprio de nossa origem, através das escolas públicas e das paróquias. Hoje, continuamos valorizando essas mediações, mas nossa diaconia é entendida de maneira mais ampla, como educação da fé e para a cidadania, e assume também outras formas.

Estamos presentes como irmãs, animadoras e participantes:
em comunidades eclesiais de base;
em projetos que defendem a vida, a justiça, a paz e a integridade da criação;
em movimento e grupos de mulheres, de jovens e de terceira idade;
na educação de jovens e adultos;
junto a agricultores, aos povos indígenas e afrodescendentes;
na saúde comunitária e preventiva;
em trabalhos com a população de rua;
em projeto de economia popular solidária;
na assessoria bíblica, teológica, franciscana, catequética, pedagógica e jurídica;
em outras pastorais, movimentos sociais e espaços onde são reivindicadas e definidas as políticas públicas.

Nossa missão se realiza no Brasil e também além-fronteiras, em outros onze países. Como o Filho de Deus se encarnou assumindo as condições de seu tempo e de seu meio, procuramos conhecer, respeitar e valorizar as diferentes culturas, num diálogo de mútuo aprendizado e recíproca evangelização.